Friday, July 13, 2007

Buddies Reunited PART II

Isto de conciliar programas com os nossos amigos que nos vêem visitar, enquanto se está a trabalhar durante a semana, tem que se lhe diga. Combinámos que eles andariam por ai a passear pelo sul de Inglaterra com carro alugado e que viriam sair à noite e dormir a Southampton sempre que quisessem. Assim foi. Durante estas passeatas os três cavalheiros aprenderam a jogar golfe e tomaram-lhe mesmo o gosto, de tal forma que quiserem repetir a dose e tiveram umas quantas aventuras tanto quanto sei no que ao alojamento diz respeito. Ficaram também a conhecer a noite de Southampton e o que de melhor ela tem para oferecer, isto é, NADA! Mas como sempre digo, quem faz a noite são as pessoas que nos rodeiam, os nossos amigos, e não a música ou o ambiente. Se bem que estes dois últimos ingredientes sempre ajudam à festa. Por aquilo que já constatei (tirando Londres) nem a música nem o ambiente chegam aos padrões mínimos aceitáveis aqui no Reino Unido. A qualquer lado que vá levo com matulões e matulonas dançando desingonçadamente atirando as pernas e os braços para o ar como se tivessem a ter um ataque de epilepsia. Não quero ser mauzinho, até porque nem todos são assim, mas apanho com cada cromo a dançar que até faz dó. E depois é vê-los espetarem os cotovelos nas costas do sujeito do lado, pisarem tudo e todos, andarem aos encontrões como se tivessem a fugir de uma manada de touros enraivecidos. Se não dançar pelo menos a 2 metros de distância destes cromos, arrisco-me a sair de lá massacrado, isto claro, se alguém não se lembrar entretanto de começar uma rixa, nesse caso as consequências poderão ainda mais nefastas, como por exemplo ser esfaqueado. Ah, e não estou apenas a falar dos gajos, as gajas aqui são tão agressivas quantos os seus pares do sexo masculino. Levam tudo a frente e não se coíbem de passar a mão no traseiro ou peito de um desconhecido como cartão de visita. Mas isso já saberão aqueles que passaram pelo menos um verão nos bares da Oura no Algarve e afins. E a música? Que falta de imaginação e de jeito! É praticamente assegurado que vou ouvir a mesma música em vários bares no mesmo dia, quando não a ouço no mesmo bar e na mesma noite. Não fossem os DJS serem péssimos e notarem-se pela negativa a cada passagem de música, eu diria que todos os bares aqui em Soton utilizariam as mesmas compilações a tocar todos os dias, a toda a hora. Bom, mas voltando à vaca fria. As noites foram muito bem passadas acima de tudo pela companhia, o resto é paisagem. Ainda pudemos festejar os anos do noso buddy HD, apreciar um verdadeiro barbecue britânico sem um único inglês e fazer uma excursão pela magnífica “Isle of Wight”, uma espécie de “Açores” aqui do sítio com a diferença que fica a 30min de ferry do continente, ou melhor da ilha-mãe. Uma referência especial para as 3 meninas que nos acompanharam nesta jornada: 5 estrelas. Aqui ficam algumas fotos desde a saída de Porstmouth com a Spinnaker tower em destaque...




De resto não posso deixar de referir um episódio paranormal que ocorreu na noite de quinta para sexta enquanto jantávamos em minha casa. Antes de prosseguir, é imperativo fazer ainda um flashback (…) Um dia destes enquanto regressava a casa com um amigo fui surpreendido pelo olhar dele pregado e assustado. Perguntei o que se passava e ele limitou-se a apontar para janela de uma casa vizinha. Ao olhar, vi uma miúda de cabelos compridos à janela que podia perfeitamente ser uma miúda normalissima, não fosse o simples facto de serem 2 das manhã, as ruas estarem praticamente desertas e as luzes de casa dela estarem apagadas. Bem, virei as costas e procurei não pensar na personagem tirada de um filme de terror com a qual me tinha deparado (…) Voltando à quinta-feira em causa, uma semana depois deste primeiro incidente, estacionei o carro na rua da minha casa mas um pouco atrás, precisamente à frente da casa onde tinha avistado a tal miuda à janela uma semana antes. Até aqui tudo bem, saímos os 4 do carro com as compras na mão e uma vez que tinha deixado o carro demasiado encostado à entrada da garagem desta casa (este pormenor é importante) voltei a entrar no carro para o chegar mais para a frente. Duas a três horas depois, já de barriga cheia voltámos para o carro para irmos beber um copo. (sinto os pelos a eriçarem-se enquanto escrevo este parágrafo). Ao chegar ao carro, abri-o normalmente, antes de começar a ouvir os meus amigos explicarem que aquele não era o meu carro porque esse estava estacionado no lugar detrás. É evidente que eu melhor que ninguém, sei reconhecer o meu auTBMobile purple ainda que na penumbra. Mas numa coisa eles tinham razão…o carro tinha ficado estacionado exactamente um lugar atrás. E estava trancado, de janelas fechadas e com o travão puxado. Os 4 tinhamos a certeza que o tinhamos deixado exactamente um lugar atrás, colado à entrada da garagem. Procurámos marcas ou qualquer outro sinal exterior que pudesse indiciar que o carro teria sido empurrado para a frente mas não encontrámos nada…assustador? Isto são os factos, a interpretação deixo-a ao vosso critério. Não me considero supersticioso ou vulnerável a este tipo de ocorrências, mas confesso que esta me deixou intrigado. Por vias das dúvidas agora estaciono o carro bem longe dali…

4 comments:

Anonymous said...

Oh TBzinho. Andas a ver muitos filmes! Eheh... chiça... se isso aconteceu mesmo e nao estavam borrachos eu nao me voltavaa enfia rnesse carro nem a passar na dita casa e muito menos a olhar para a janela assombrada! TB! Tou contigo!

Anonymous said...

Oi,

Me diz uma coisa: quem é esse cara gostoso que está de casaco azul com ar de Elvis?

Que arraso...

beijo,
Anali (Rio Janeiro)

Isabel@Chicago said...

Ui David....
Foge, foge... antes que sejas apanhado!!!
Beijos!

Cat said...

Bolas David...até eu fiquei arrepiada com esta historia...
Eu não sou fã de filmes de terror...mas se fosse a ti não me aproximava dessa casa!